Olá, meu nome é Thaísa, e tenho 18 anos.
À alguns anos atrás eu e mais duas amigas estávamos fazendo uma "sessão de fotos", fizemos aquela super produção, procuramos cenários inusitados e voilá, o resultado ficou ótimo!
Ao ver as tais fotos, meu pai me questionou:
- Thaísa, você pretende fazer faculdade de que?
- Uai pai, sei lá, não faço nem ideia no que eu me daria bem, e em que eu me destaco."
- Minha filha, será que você não percebe que você tem um Q pra fotografia, escreve super bem, é comunicativa e criativa? Vá pesquisar e procure algum curso que abrange essas características que você vai se sair bem.
Dai pra frente comecei a refletir nisso. Lembrei que ao 14 anos mandei pela internet um artigo para o "Diário da Manhã" e o mesmo foi publicado, o que comprova minha facilidade com a escrita; Amo português, sou fascinada pela História e consequentemente pela Arte, e adoro fotografar e ser fotografada. Foi ai que achei o curso de Publicidade e Propaganda. Inicialmente pensava em cursá-lo na UFG, mas passei apenas na 1ª fase, dai quando eu já pensava em tentar de novo, recebi a notícia de que a PUC tinha me aceitado pela nota do ENEM e eu faria o curso com bolsa integral, dai uni o útil ao agradável e aqui estou, cada dia mais fascinada pelo curso e pela Universidade! :)
- A série da BBC e a imagem “Isso não é um cachimbo" de René Magritte
Na série foi levantada uma questão:
"Porque nosso mundo é dominado por imagens do corpo que não são reais?"
E eu cheguei a seguinte conclusão:
A cultura, e os valores que criamos para nossa sociedade determinam como representamos o corpo-humano. Os gregos ao tentarem se aproximar de seus deuses, cultuavam um "físico perfeito", e conseguiram que sua cultura aspirasse pela realidade e assim começaram a produzir estátuas realistas do corpo-humano; Mas porque quando conseguiram se aproximar da realidade eles imediatamente abandonaram?
A resposta me revelou algo sobre nós seres humanos: Quando se trata de imagens do corpo somos guiados não só pela cultura, mais também pelo primitivo instinto do exagero, como o analisado na "Vênus de Willendorf". Esse instinto está fixado em nosso cérebro, mesmo que certas culturas como a grega e a egípcia tenha o coibido.
Os gregos então tiveram um estalo, chegaram à conclusão de que se a Arte fosse realista demais, não precisariam dela, por isso eles desejavam algo "mais humano que o humano."
Para a imagem "Isso não é um cachimbo" tenho uma simples interpretação do que René Magritte quis passar, ela sutilmente quis mostrar que a imagem apesar de representar um cachimbo, não é um cachimbo, e sim uma obra de arte, com alguns aspectos irreais. E ela se associa à série nesse sentido.
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