Análise da imagem de René Magritte e do filme ''Mais Humano Que Humano''

"Isto não é um cachimbo" ("Ceci n'est pas une pipe"), provoca a frase pintada por ele debaixo de um cachimbo, que não era mesmo um cachimbo mas somente a pintura de um cachimbo. E feita esta distinção, vemo-nos às voltas não mais com um cachimbo (que nem era mesmo um cachimbo mas somente a pintura de um cachimbo) mas com vários cachimbos, a saber: o cachimbo que não estava lá (mas que considerávamos como se estivesse antes de vermos a frase), a imagem pintada do cachimbo (consciente depois do raciocínio provocado pela frase), a idéia do cachimbo (acesa em nossa mente graças à provocação do artista), e a saudade do cachimbo (com tantos cachimbos falsos, afinal não tínhamos um verdadeiro). A intenção não foi somente em mostrar o material em sim, e sim a arte, pois esta necessita de um olho rico em sabedorias, de interpretações aperfeiçoadas e que possam aprofundar no assunto representado naquela obra de arte.

Análise em tópicos do filme ''Mais Humano que Humano'':

1. As imagens dominam nossas vidas. É através delas, o conhecimento do que ainda não se conhece;

2. Nos dizem como se comportar, o que pensar, até o que sentir. Elas moldam e nos define;

3.Apenas há 30.000 anos começaram a surgir as pinturas e os pintores renomados;

4.Acredita-se que criam nas imagens apenas para representar o mundo ao seu redor;

5.Persuasão visual, são tão importantes que ainda nos influenciam atualmente;

6.Domínio pelo poder das imagens;

7.Nossos ancestrais se comunicavam conosco através de desenhos feitos por eles;

8.Narrativas visuais tem um poder singular sobre nossa imaginação. Ela nos cativa.