Na pintura de Toulouse Lautrec - A Lavadeira – pode-se notar o reflexo usado sobre a Lavadeira vindo da respectiva janela. Podendo ver seu principal objetivo, que era apresentar um foco de luz sobre a mesma. Percebendo também que a cor não é uma característica intrínseca e permanente, mas muda constantemente de acordo com os efeitos da luz, do reflexo ou do clima sobre a tal. Como na pintura mostrada, pode-se notar que é dia claro, com uma luz forte sobre ela, dando ênfase na blusa branca e no rosto da Lavadeira. Para mostrar estas qualidades voláteis da luz, eles criaram uma pincelada distinta, curta, pontual e com borrões irregulares que vibravam energia como o brilho da luz sobre a água.
‘’ Para os impressionistas, como Lautrec, uma sombra preta ou escura não era aceitável, pois tudo está banhado pela luz solar. E onde há luz não há a cor preta, pois o negro é a ausência completa de luz. ‘’
Podemos ver que na pintura (A Lavadeira) as sombras não são completamente pretas, nem escuras, são consideravelmente luminosas e coloridas, com pinceladas grossas dando aspecto de profundidade.
Na peça Publicitaria ao lado, podemos ver que até hoje se usa a técnica da luz e do reflexo da luz do dia. Podendo notar que as sombras e a textura não são completamente escuras, e sim, luminosas e coloridas.
Já nessa pintura vemos com mais nitidez a luz, a textura e a sombra sobre a cadeira. Podendo ver também, as cores escuras com tons de vermelho barro, dando contraste com o azul bebe. Na pintura ao lado apesar das semelhanças, de cores, tons, luzes e textura, são de épocas diferentes.
[Tela de Christopher Brennan, “Sun on an Empty Chair”]
Escolhi essa foto pela textura no muro misturando os tons escuros com o branco, com um aspecto de ‘’ borrões irregulares’’, e também pela contra luz no fundo, mostrando a sombra do coqueiro na parede.
“Encomenda
Desejo uma fotografia
como esta – o senhor vê? – como esta:
em que para sempre me ria
como um vestido de eterna festa.
Como tenho a testa sombria,
derrame luz na minha testa.
Deixe esta ruga, que me empresta
um certo ar de sabedoria.
Não meta fundos de floresta
nem de arbitrária fantasia…
Não… Neste espaço que ainda resta,
ponha uma cadeira vazia.”
* Texto-espelho inspirado pelo poema “Encomenda” da Cecília Meireles
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