Ainda no sentimento de permissão da Arte e deixando ela se aflorar, é que fiz essa postagem...
MANIFESTAR-TE
Como é magnífico descobrir
O quão imenso é o poder de
Enxergar e sentir
Aquilo que se aprecia
Uma olhada mais atenta
Descobre-se um tom mais viscoso,
Como a madeira
E até mesmo mais rugoso,
Como o tecido
E ao deslizar o olhar sobre o liso
De repente surge o frescor mesclado com o brilho
E por entre as curvas sinuosas,
Envolventes e misteriosas,
A exatidão se quebra entre horizontal e vertical
Trazendo o equilíbrio entre ousar e se resguardar
Se permitir extravasar
Traçando linhas contadoras de sentimento
Sentimento o qual se funde em cores,
Cores que demonstram jovialidade
Ao mesmo tempo que outono
Cores que transmitem melancolia
Ao mesmo tempo que conforto
Que apaziguam ou agridem
Que são conceitos disfarçados em mensagens
Que agem,
Mesmo sem se ter um entendimento
Entendimento esse que se encontra ao se aprofundar
Na vastidão da curiosidade de pesquisar
Que se surpreende ao descobrir
Que para se fazer arte só se basta permitir
Compreensão, conhecimento
Manifestação com base de um conceito
Reflexão refletida em uma frase
Tradução particular, exposição de um momento
Isso se dá na Arte Conceitual
Que até mesmo você, que se sente excluído,
Pode ser inserido
Na imensidão chamada Arte
Pense, critique, elabore, crie
As palavras estão ai, para serem usadas como comunicação
Utilize-as, transcreva-as, organize-as
Arte é isso: uma forma de manifestação